quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Desenhos Waura No Xingu

Artesanato Waura no Xingu- 
Estive no xingu em dezembro de 2012 na tribo waura - os wauras são conhecidos no xingu pelo seu rico artesanato , ceramistas de primeira - são os unicos da etnina aruak no xingu. Os povos de língua Arawak - Wauja e Mehinako - que hoje habitam essa região são os descendentes diretos de vários grupos imigrados do extremo sudoeste da bacia amazônica e que estabeleceram as primeiras aldeias xinguanas a partir dos anos 800 e 900. A natureza dos vestígios e as datações radiocarbônicas no intervalo entre o anos 1000 e 1600 apontam para uma ocupação caracterizada por um padrão de assentamento predominantemente sedentário baseado em grandes e populosas aldeias circulares (de 40 a 50 acres) com praça central.
O traço central e globalizador desses sistemas arawak é a "integração sociopolítica regional baseada em cultura e ideologia comuns e padrões desenvolvidos de troca (comércio, casamento, visitação e cerimonialismo intertribal)"(Heckenberger 2001: 31); eu incluiria ainda o aspecto das alianças de guerra.
O estado do Mato Grosso tem 792 sítios arqueológicos cadastrados, mas somente um deles foi tombado pelo IPAHN: a caverna Kamukuaká, no município de Parantinga, junto, mas fora dos limites, do Parque Nacional dos Guimarães. Trata-se de um sítio arqueológico vivo, que conta com os relatos dos descendentes indígenas Waurás para a interpretação dos materiais encontrados. A caverna, considerada sagrada pelos Waurás por ser a morada dos espíritos ancestrais, tem pinturas rupestres e esculturas usadas em ritos xamânicos. Ali são realizados os rituais de furação de orelha e tem início o ritual do Kuaru

Obrigado por compartilhar. Lembre-se de citar a fonte: http://www.ensinarhistoriajoelza.com.br/sitios-arqueologicos-no-brasil/ - Blog: Ensinar História - Joelza Ester Domingues
 A caverna kamakuaká na cidade de paratinga no mato grosso é sagrada para eles. A caverna sagrada dos índios Waurá e de outras etnias do alto Xingu que vivem no Parque Indígena do Xingu, em Mato Grosso, localizada no interior da Fazenda Reunidas, no município de Paranatinga, em Mato Grosso. Para os Waurá, a denominação Kamakuaká refere-se ao nome de uma entidade mitológica, originária antes da existência dos homens. A caverna representa a morada dos espíritos intitulados Inyãkãnãu, aqueles que ensinam. Atualmente localizada fora dos limites do Parque e da Terra Indígena Batovi, a caverna, internamente, possui inúmeras inscrições rupestres que estão representadas na arte oleira, cestaria, máscaras e pinturas corporais dos Waurá, além dos troncos utilizados na festa do Kuarup, que acontece no mês de agosto, numa homenagem os mortos. Além de desenhos representando principalmente espinha de peixe, há imagens dos órgãos sexuais femininos. O local, também freqüentado pelos índios Kalapalo, Mehinako, Yawalapiti, Nakukuá, Trumai, Aweti, relaciona-se ao ritual de furação da orelha, na medida em que os cantos entoados durante o ritual de furação de orelha dali originaram-se, assim como o barro empregado na confecção da cerâmica e os remédios utilizados na cura de várias enfermidades. 

O estado do Mato Grosso tem 792 sítios arqueológicos cadastrados, mas somente um deles foi tombado pelo IPAHN: a caverna Kamukuaká, no município de Parantinga, junto, mas fora dos limites, do Parque Nacional dos Guimarães. Trata-se de um sítio arqueológico vivo, que conta com os relatos dos descendentes indígenas Waurás para a interpretação dos materiais encontrados. A caverna, considerada sagrada pelos Waurás por ser a morada dos espíritos ancestrais, tem pinturas rupestres e esculturas usadas em ritos xamânicos. Ali são realizados os rituais de furação de orelha e tem início o

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O estado do Mato Grosso tem 792 sítios arqueológicos cadastrados, mas somente um deles foi tombado pelo IPAHN: a caverna Kamukuaká, no município de Parantinga, junto, mas fora dos limites, do Parque Nacional dos Guimarães. Trata-se de um sítio arqueológico vivo, que conta com os relatos dos descendentes indígenas Waurás para a interpretação dos materiais encontrados. A caverna, considerada sagrada pelos Waurás por ser a morada dos espíritos ancestrais, tem pinturas rupestres e esculturas usadas em ritos xamânicos. Ali são realizados os rituais de furação de orelha e tem início o ritual do Kuaru

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