Como livrar sua mente de seus pensamentos mais desanimadores. – por Deepak Chopra.Um dos maiores problemas para mim ao longo dos anos tem sido a forma de tornar a mente um aliado em vez de um inimigo.
Sofrimento diário é em grande parte mental. Nós nos obsecamos e nos preocupamos.
Somos assombrados por mágoas antigas e antecipamos novos acontecimentos com ansiedade.
Para muitas pessoas, as mesmas quatro perguntas continuam surgindo para exacerbar estes sentimentos:
1. “O que há de errado comigo?”
2. “O que irá acontecer?”
3. “Como é que eu vou sair dessa?”
4. “Da onde é que vai vir o dinheiro?”
Fazer esses pensamentos irem embora é extremamente difícil. Eles são persistentes parecem nunca se resolverem e as soluções que tentamos encontrar paracem nunca se resolverem também.
Nós ignoramos as inquietações – uma forma de negação- ou tentamos nos tranquilizar de que não há nada de errado, o que, ironicamente, só atiça a preocupação e dúvida.
Outra tática? Tentamos compensar nossa ansiedade por provar nosso valor através da busca pelo dinheiro, poder e realização. Isso pode resultar em riqueza e sucesso, mas não põe fim ao medo ou a idéia de que o futuro reserva algo terrível e desconhecido.
É necessário tentar um novo caminho, que permita que a nossa mente seja o nosso amigo e não o nosso inimigo.
Para fazer isso, nós temos que nos mover a partir do nível do problema ao nível da solução.
O primeiro passo é reparar honestamente no que as quatro perguntas estão fazendo com você e de onde elas surgem.
“O que há de errado comigo?”
Este pensamento surge da insegurança pessoal, auto-dúvida, e do julgamento contra si mesmo.
Quando as pessoas lutam com auto-dúvida, elas geralmente ficam presas dizendo coisas opostas para si: “Não há nada de errado comigo” um dia e “eu sou uma bagunça, tudo está errado comigo.” no outro, conforme as circunstâncias oscilam de bom para ruim.
Nenhum dos extremos é verdade, mas este não é o ponto. A resposta falsa torna-se um ritual, uma resposta fixa que não chega a lugar algum.
Outros pensamentos ritualísticos incluem: “Eu continuo fazendo isso para mim”, “eu sou idiota”, “Eu estou sozinho”, “Eu nunca vou ter um tempo”, e assim por diante.
O problema é que você está tentando responder a uma pergunta que é auto-destrutiva, para começar.
Em vez disso, você deve olhar por que surgiu a questão e resolver esse problema, que é a insegurança. Dessa forma você está oferecendo o seu poder e a segurança surge quando é centrada no Eu.
“O que irá acontecer?”
Essas preocupações aterrorizam o futuro. É sobre a falta de confiança.
Na vida, você nunca vai saber o que vai acontecer. Qualquer tentativa de uma resposta é inútil, uma vez que este, também, é uma questão de auto-destruição.
Em vez disso, você precisa viver no presente. Perceba que o futuro não é apenas desconhecido para você, ele é incognoscível para qualquer pessoa, não importa o quanto você se preocupe.
Portanto, você está se preocupando com um fantasma, o medo está se acumulando sobre as possibilidades hipotéticas e os piores cenários. Eles desaparecem quando você coloca sua atenção no aqui e agora.
“Como é que eu vou sair dessa?”
Esta questão vem de um sentimento de estar aprisionado. Para acabar com esse sentimento, você deve abrir espaço para a criatividade.
É auto-destruidor você bloquear a sua criatividade com uma repetição obsessiva de dúvidas.
Soluções não vêm de pânico. Elas vêm quando você reformula a situação em que você se encontra preso. Ao invés de vê-la como uma prisão, veja isso como uma chance de provar que você é capaz de atender a realidade de frente. Liberando o medo, você abre um canal para novas soluções aparecerem.
“De onde é que vai vir o dinheiro?”
Na superfície, isto é sobre finanças. Mas por baixo disto, esta questão vem da sensação de que sua vida pode ser tirada de você.
Você acha que o dinheiro lhe protege da perda total de controle e, como se isso não fosse o bastante, forças invisíveis irão dominá-lo.
Em vez de lidar com a questão do dinheiro, é hora de criar um lugar seguro dentro de você.
O primeiro passo é ver que o dinheiro não vai fazer você seguro (a não ser, é claro, que você não tenha acesso as necessidades básicas de alimentação e alojamento). Uma quantidade prudente de dinheiro é, inegavelmente, uma garantia, mas o sentimento de falta é psicológica.
Você vai se sentir seguro por dentro não quando você tiver dinheiro suficiente, mas quando você poder dizer: “Eu sou o suficiente.”
Este texto foi traduzido do original: 4 Questions to stop asking yourself (http://www.oprah.com/spirit/Deepak-Chopra-Four-Questions-to-Stop-Asking-Yourself).
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