A maioria das queimadas ocorreu em áreas naturais, principalmente campestres. O maior município do Pantanal, Corumbá, no Mato Grosso do Sul, foi o mais afetado por incêndios no primeiro semestre 2024.
Pantanal foi o bioma que mais secou nas últimas décadas, com 61% de redução da
superfície de água em 2023 em relação a média histórica. Ao mesmo tempo, os incêndios
são mais frequentes no bioma, com 7,2 milhões de hectares (73%) queimados duas ou
mais vezes, o que dificulta a recuperação dos ecossistemas naturais.
Em 2024, não houve o esperado pico de cheia, e os incêndios começaram mais cedo do que o
previsto. O mês de junho registou a maior área queimada (370 mil hectares) no bioma no primeiro
semestre já observada pelo Monitor do Fogo. Além disso, a menor precipitação entre janeiro a maio
deste ano, quando comparada aos anos anteriores desde a última grande cheia em 2018, indica um
retorno de condições de seca extrema
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