terça-feira, 22 de julho de 2014

Belo monte do Xingu entrara em operação em 2018

São Paulo – A construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, próxima à cidade de Altamira, no Pará, acaba de ganhar uma pesquisa científica sobre os impactos sociais e ambientais da obra. O trabalho é coordenado pelo cubano Emilio Federico Moran, professor da Michigan State University, nos Estados Unidos.
A pesquisa, intitulada “Processos sociais e ambientais que acompanham a construção da hidroelétrica de Belo Monte, Altamira, PA”, tem apoio da FAPESP por meio do Special Program Excellence Chairs (SPEC), que visa propiciar a vinda ao Brasil de pesquisadores de primeira linha do exterior para criar núcleos de pesquisa em universidades paulistas.
Com uma longa experiência no Brasil, resultante de quatro décadas de pesquisa sobre as transformações em curso no setor rural brasileiro, em especial na Amazônia, Moran coordena uma equipe multidisciplinar de pesquisadores, de várias universidades brasileiras, centralizada pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais (Nepam) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
O trabalho de campo está em fase inicial de implantação em Altamira. A pesquisa deverá se estender até agosto de 2018. Participam da equipe cientistas da Universidade Federal de Santa Catarina, da Universidade Federal do Pará e da Universidade Estadual do Pará.
“Começaremos com o levantamento dos impactos sobre a população urbana”, disse Moran, desde Altamira, à Agência FAPESP. “Elaborei junto com meus colaboradores um questionário para entender como a construção da hidrelétrica está afetando os moradores antigos, o pessoal que já estava aqui. Depois, enfocaremos os moradores novos, aqueles que vieram atraídos pela obra: operários, comerciantes, engenheiros, profissionais de vários tipos.”
“Também queremos determinar o efeito da usina sobre o setor agrícola, que é um setor muito produtivo nesta região da Amazônia”, prosseguiu o pesquisador.
“A população de Altamira dobrou nos últimos dois anos. Já alcançou 150 mil pessoas. E vários preparativos para receber essa população foram prometidos, mas não realizados a tempo”, comentou. “De modo que Altamira está agora com sua capacidade esgotada em termos de leitos hospitalares, vagas escolares, efetivos de segurança etc., criando-se uma situação caótica para todos na cidade.”
“O supercrescimento deveria ter sido acompanhado por um superinvestimento em equipamentos para atender a essa nova população. A pesquisa poderá mostrar como deveremos agir em futuras hidrelétricas para reduzir os custos sociais e ambientais de grandes projetos como Belo Monte”, disse Moran.
“Esperamos poder subsidiar propostas para um planejamento que considere as pessoas tão importantes como a produção de energia”, disse o pesquisador.

Desmatamento na Amazônia acelera em junho, diz Imazon

oi só as nuvens sumirem de cima de boa parte da Amazônia Legal para os satélites registrarem o tamanho do estrago sobre a floresta. Em junho, quando a cobertura de nuvens não passou de 30% sobre o território, o Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), do Imazon, detectou 843 quilômetros quadrados (km²) de desmatamento, um aumento de 358% em relação a junho de 2013, quando o desmatamento somou 184 km².
O Pará liderou o ranking da destruição, responsável por desmatar 464 km². Amazonas (136 km²), Rondônia (126 km²) e Mato Grosso (115 km²) ficaram respectivamente em segundo, terceiro e quarto lugar.
De acordo com o boletim, 27% do desmate ocorreu dentro de Unidades de Conservação. As mais prejudicadas foram a Área de Proteção Ambiental (APA) do Tapajós (68,25 km2), APA Triunfo do Xingu (51,80 km²) e a Reserva Extrativista (Resex) de Jaci Paraná (24,57 km²).

Good Morning Sunshine in Emas Park


quarta-feira, 16 de julho de 2014

Aos 40 anos, morre a Ararinha-azul mais velha do mundo

Há duas semanas morreu Presley, o macho de ararinha-azul (Cyanopsitta spixii) mais velha do mundo. Com aos 40 anos de idade, Presley foi um dos últimos da espécie que tiveram a sorte de viver uma parte da vida na natureza. Ele foi o exemplo vivo do desastre ambiental perpetuado pelo tráfico de animais silvestres: retirado de seu habitat natural, foi vendido como animal de estimação nos Estados Unidos, até virar alvo de iniciativas oficiais de conservação, que conseguiram trazê-lo de volta ao Brasil (mas não à natureza) 15 anos depois.  
Viveu por quase 10 anos na Fundação Lymington − centro de conservação localizado no interior de São Paulo −, onde foram feitas várias tentativas de reprodução em cativeiro, sem sucesso. Em março deste ano, especialistas da Universidade de Giessen, da Alemanha, colheram sêmen de Presley por eletroejaculação. Porém, os espermatozóides tinham problemas morfológicos e de mobilidade, consequência dos problemas cardíacos e idade avançada da ave.
Presley viveu na Fundação até ser internado no Hospital Veterinário da UNESP de Botucatu, em 20 de junho. Já não se alimentava sozinho. Lá, sob cuidados veterinários, morreu no dia 25.
De acordo com a assessoria do Instituto Chico Mendes, a necropsia de Presley foi realizada no Laboratório de Patologia Comparada de Animais Selvagens (LAPCOM), da Universidade de São Paulo, e as células germinativas da ave foram preservadas (conservação de germoplasma) para serem transplantadas em outro macho, que passaria a produzir o esperma de Presley. Esta técnica já foi realizada em outros grupos de aves e é a última tentativa para incorporar o material genético desta ave no grupo das ararinhas-azuis hoje em cativeiro.
"Ele era um dos últimos indivíduos do ambiente natural. Como essa espécie é extinta na natureza, existem poucas matrizes para reprodução. Ele é muito valioso para ampliar a diversidade genética e evitar os cruzamentos entre aparentados", explica Patrícia Serafini, analista ambiental do Centro Nacional de Pesquisas e Conservação das Aves Silvestres (Cemave/ICMBio).
O ICMBio tem um plano para reintroduzir a espécie de volta no seu habitat. A ararinha-azul está extinta da natureza e só é encontrada em cativeiro.

50 anos de DEUS E O DIABO NA TERRA DO SOL

ISTO É CULTURA BRASILEIRA!

A copa do mundo ACABOU!!

A quatro anos publiquei neste blog o fim da copa do mundo da Africa e o fim do goleiro do flamengo preso por matar sua mullher, neste ano perdemos no campo, nossos 7 erros capitais foram deflagrados:  EGO, DESCONTROLE, VAIDADE, ARROGANCIA, LUXURIA, PREGUIÇA DE TREINAR e o PIOR DE TODOS A AMOSTRA NA SELEÇÃO A FALTA DE GARRA....esqueceram da população ... mais a população deu um show e mostrou que o Brasil é muito mais fora de campo desde do NÃO VAI TER COPA!!  esperar mais quatro anos e reinventar o sistema.....

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

CONTRA A COPA DOMUNDO PARTE 2

Parabéns primeiro aos Black Blocs, sem os quais nada disso seria possível. Depois parabéns aos e às PM's (Polícias Militares e Partidos Marxistas, uns e outros cacos da história). Parabéns sobremaneira ao PT, ao PSDB e ao PMDB que os une. Ah, claro ! Parabéns à UNE pelo não-apoio e por ajudar a selecionar voluntários para a Copa. Falando em Copa, parabéns à FIFA. No campo pessoal, parabéns ao Freixo pelo apoio intelectual e financeiro, parabéns ao Cabral pela dupla de ataque no Rio de Janeiro, e em São Paulo parabéns ao Alckmin por não permitir a escassez de guilhotina. Parabéns à Lula e Dilma pelo ardil. Aos da direita varonil , aos da esquerda militante, parabéns. Parabéns à Globo pela cobertura, aos blogues progressistas pela cobertura, aos Ninjas pela cobertura... acabou tudo bem coberto como se queria. Game Over ! diria o namorado da Sininho, a quem também devemos agradecer, pela rabanada. Aos Advogados Ativistas e Delegados Medrosos, o nosso muito obrigado. Se esqueci alguém, desculpe. Mas, emfim, parabéns a todos os envolvidos ! Conseguiram desmobilizar todo o país em menos de um ano. Ótimo trabalho ! Parabéns ! Vida longa ao Sistema !

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Muita Chuva

 Chovendo bastante nesta ultima semana de fevereiro, Janeiro apresentou a menor taxa de pluviosidade nos ultimos 10anos aqui no PNE..
Ontem no PNE assisti uma palestra de bioacustica com Juan Pablo Culasso.

Como birdwatcher e Nature recordist, tento documentar e registrar os diversos sons da natureza, fazendo ênfase nas aves principalmente.
É assim que venho desempenhando essa atividade desde 2002. Atualizando as técnicas, equipamentos, abordagens na edição e finalmente, tornando público meu
trabalho em forma de CD’s e também em colaborações nos maiores acervos sonoros do mundo como são a Macaulay Library (cornell university) e a British Library.
Considero um troféu ter sido entrevistado pela BBC World Service. Um meio de comunicação o qual era meu sonho um dia divulgar o meu trabalho.
A entrevista foi realizada em São Paulo, Capital, e no Parque Itatiaia para retratar dois ambientes antagônicos.





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