sábado, 28 de abril de 2012
EM DEFESA DAS CAUSAS INDIGENAS
Os ultimos defensores da natureza,
enho meu cocar de pena colar de dente de fera
Sou nascido em Cabana bem no meio da tinguéra
Minha selva é enfeitada quando chega a primavera
Pra fazer minha caçada
Faço ceva na ramada onde a pintada béra
Sou nascido em Cabana bem no meio da tinguéra
Minha selva é enfeitada quando chega a primavera
Pra fazer minha caçada
Faço ceva na ramada onde a pintada béra
Dizem que o índio é selvagem quero que fiquem sabendo
O índio ama o verde nas águas não põe veneno
Eles não assaltam bancos conforme vocês tão vendo
Vejo gente na cadeia
Por mexer em coisa alheia tem homem branco morrendo
O índio ama o verde nas águas não põe veneno
Eles não assaltam bancos conforme vocês tão vendo
Vejo gente na cadeia
Por mexer em coisa alheia tem homem branco morrendo
No vale do Tocantins entre castanhas e coqueiros
O índio sofre pressão de capangas e posseiros
Não tem direito ao chão onde ele pisou primeiro
Oh! Tupã onipotente
Olhai pela nossa gente, os meus irmãos brasileiros
O índio sofre pressão de capangas e posseiros
Não tem direito ao chão onde ele pisou primeiro
Oh! Tupã onipotente
Olhai pela nossa gente, os meus irmãos brasileiros
Defendendo a natureza do sertão e da cidade
Cantando e tocando viola conquistamos amizade
No lugar onde chegamos ao partir fica a saudade
Para o povo hospitaleiro
Os dois índios violeiros desejam felicidades
Cantando e tocando viola conquistamos amizade
No lugar onde chegamos ao partir fica a saudade
Para o povo hospitaleiro
Os dois índios violeiros desejam felicidades
Cacique e Pajé
sexta-feira, 6 de abril de 2012
FEITIÇARIA - XAMANISMO
A feitiçaria não infringe nenhuma lei da natureza porque não existe nenhuma Lei Natural, apenas a espontaneidade da natura naturans, o Tao. A feitiçaria viola as leis que procuram deter o seu fluxo - padres, reis, hierofantes, místicos, cientistas & vendedores consideram a feitiçaria uma inimiga porque ela representa uma ameaça para o poder de suas charadas & à resistência de sua teia ilusória.
quarta-feira, 21 de março de 2012
Xamã bororo
sábado, 17 de março de 2012
Morre Aziz Ab"Sáber

Aziz Ab"Sáber, o mais premiado geógrafo brasileiro, atravessou repetidas vezes uma mesma estrada, sempre à noite, dentro do câmpus da Universidade de São Paulo (USP) no Butantã, zona oeste. A bordo de sua velha Parati, percorria os 500 metros que separam o Instituto de Estudos Aplicados (IEA) e o laboratório da futura Biblioteca Brasiliana, carregando no porta-malas imagens de satélite emolduradas em ferro, únicos registros fotográficos do Projeto Floram, do qual participou. As quase solitárias incursões noturnas - um motorista o ajudou no transporte dos 28 quadros, que estavam encostados num depósito do IEA - explicam o momento vivido pelo geógrafo. Com mais de 400 trabalhos acadêmicos publicados até hoje, aos 85 anos ele luta para preservar sua obra. Geografia de casa. Além de salvar a obra que doou a instituições públicas, Aziz se vê às voltas com preocupações de ordem mais privada - ele pensa na biblioteca de casa, 20 mil volumes armazenados numa sala de 30 metros quadrados, localizada na área mais baixa do acidentado terreno da Granja Viana onde vive com a família desde 1972. Sem perder tempo, logo se justifica. "Não foi o melhor dos projetos, esses três terraços no meio do morro. É solo vermelho, na época não me ocorreu que poderia dar problema",
quinta-feira, 15 de março de 2012
sexta-feira, 2 de março de 2012
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