Quando São João Batista ficou adulto, percebeu que chegara sua hora. Então, foi morar no deserto para rezar, fazer sacrifícios e pregar para que as pessoas se arrependessem. Vivendo uma vida extremamente difícil e com muita oração, passou a ser conhecido como profeta, homem enviado por Deus. Batizava a todos que se arrependiam e multidões sempre viam suas pregações no rio Jordão.
Batismo: o núcleo da religião Mandeísta
O ritual central dos Mandeanos é o batismo: a imersão em água corrente, a que se refere no idioma mandaico em termos de “água viva”, frase que também aparece no Novo Testamento da Bíblia. O batismo na fé mandeana não é uma ação única que garante de uma vez por todas a conversão, como no cristianismo. Em vez disso, é um rito repetido de buscar perdão e purificação das transgressões, em preparação para a vida após a morte.
“Batista” denota hoje, de modo geral, uma forma de cristianismo, mas os Mandeanos não são Cristãos. Eles reservam um lugar especial, no entanto, para aquele que se diz ter batizado Jesus, João Batista. O Livro Mandeano de João, em cuja tradução estive envolvido, conta estórias sobre João Batista e atribui a ele uma série de discursos contendo vários ensinamentos éticos.
Na primeira metade do século 20, os Mandeanos receberam atenção significativa dos estudiosos do Novo Testamento, que pensavam que sua visão elevada de João Batista poderia significar que eram descendentes de seus discípulos. Muitos historiadores pensam que Jesus de Nazaré foi discípulo de João Batista antes de se separar para formar seu próprio movimento, e estou inclinado a concordar.
Quaisquer que tenham sido as tensões e a concorrência entre Mandeanos, Judeus e Cristãos no Iraque antigo, hoje eles procuram coexistir amigavelmente, encontrando-se na mesma situação de qualquer grupo minoritário que luta para sobreviver e manter sua identidade.
https://en.wikipedia.org/wiki/Mandaeism
https://portalcioranbr.wordpress.com/2022/01/19/metafisica-pensar-em-nada-fernando-pessoa/
https://www.gazetadopovo.com.br/haus/estilo-cultura/6-monumentos-arquitetonicos-solsticio-inverno/