Enviado especial a Brasiléia (AC) - O balançar cadenciado do táxi com o ar condicionado quebrado, o vento morno que sai não sei ao certo se do motor ou da janela aberta dão sono. A paisagem é monótona. Pastos sem fim, com poucas árvores, uma ou outra castanheira que resistiu às queimadas dos anos e décadas anteriores no processo de ocupação da BR-317. A rodovia liga a capital Rio Branco às cidades de Brasiléia, na fronteira com Cobija (Bolívia) e Assis Brasil, vizinha de Iñapari (Peru). O cenário constante só é interrompido por um ou outro canavial e pela entrada dos ramais, estradas de terra que levam ao interior das propriedades ou a outras fazendas.
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