quarta-feira, 30 de julho de 2014
BIODIVERSIDADE EM PERIGO, um quinto dos organismos vivos está sob ameaça de extinção.
A cada hora, no mundo desaparecem três espécies de animais. O planeta está vivendo uma crise que consiste na rápida redução do número de espécies. Isto é especialmente relevante para mamíferos, destaca a diretora da representação de Moscou do Fundo Internacional para o Bem-Estar Animal (IFAW) Maria Vorontsova:
“Sob ameaça de extinção estão rinocerontes, elefantes, tigres. No mundo restam apenas dois mil e setecentos tigres. No Extremo Oriente da Rússia vivem tigres do Amur, eles não são mais de quatrocentos. Lá vive também uma espécie maravilhosa de leopardos. Restam apenas 30-40 indivíduos. Também diminuiu bruscamente a população de saigas, que ainda há 20 anos eram cerca de dois milhões. No território da Rússia permanece um rebanho de entre três e cinco mil, e no total restam apenas 180 mil delas. Aparentemente, está diminuindo o número de ursos polares e morsas, que vivem no mar de Laptev.”
A redução do número de animais está ocorrendo em todo o mundo. Nos últimos 500 anos, segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla inglesa), desapareceram completamente mais de 840 espécies de animais. Segundo diferentes estimativas, a extinção de animais está acontecendo cem ou até mesmo mil vezes mais rápido do que a taxa normal do processo evolutivo.
Isto é principalmente devido à interferência antrópica, ou seja, do homem. O aquecimento global provoca alterações climáticas irreversíveis e, como consequência, a extinção de espécies. Por outro lado, continua a urbanização de terras, desmatamentos em massa, a expansão de terras agrícolas.
Além disso, o homem está consumindo ativamente representantes do mundo animal. O mercado de comércio de plantas e animais está crescendo com incrível rapidez. São necessários séculos para o restabelecimento de suas populações. Comenta Maria Vorontsova:
“Diminuiu drasticamente o número de elefantes. Cada ano, caçadores furtivos matam na África até 60 mil elefantes. Matam-nos pelo marfim, que hoje é muito apreciado no Sudeste Asiático e na China. E o dinheiro assim ganho vai principalmente para apoiar organizações terroristas. Foi recentemente capturado um centro comercial em Nairóbi. A organização que se apoderou dele veio da Somália. Acredita-se que até 40 por cento do dinheiro que ela usa em atividades terroristas vem do comércio ilegal de marfim e da caça furtiva, na qual eles participam ativamente.”
Na Rússia, as autoridades não só combatem a caça furtiva mas também implementam diversos projetos de conservação de espécies raras de animais e pássaros. Entre eles, o projeto Morsas Árticas. As são habitualmente divididas em três subespécies, diz o coordenador de projetos de conservação da biodiversidade no Ártico da WWF da Rússia, Mikhail Stishov:
“A morsa do Pacífico habita o mar de Bering e o mar Siberiano Oriental. É uma morsa de pesca, com ela está tudo bem. A morsa do Atlântico habita na Groenlândia e no oriente do Canadá. Na Rússia, nos mares de Barents e de Kara. A população da morsa do Atlântico é pouca, mas não se sabe ao certo quantas são. Por isso, já durante vários anos nós estamos tentando descobrir locais de seu habitat. Encontramos novas colônias na ilha de Vaigach, no arquipélago de Nova Zembla. Agora começamos observações por satélite. Temos informações sobre como se movimentam as morsas no mar de Barents.”
A terceira subespécie habita as águas do mar de Laptev. Ela é a mais misteriosa. É possível que elas pertençam à espécie morsa do Pacífico. Isso ainda terá que ser averiguado. Para proteger a população de morsas, cientistas precisam ter dados sobre os locais onde elas vivem. A genética ajudará a responder a essa pergunta. Os cientistas conseguiram extrair amostras de material genético de morsas do Atlântico e do Pacífico. E a expedição realizada este ano permitiu colher amostras também da terceira subespécie, incluída na Lista Vermelha. Até o inverno, o Instituto de Genética vai obter dados exatos sobre como essas subespécies são ligadas umas às outras. É possível que esses estudos permitam salvar essa espécie da extinção.
sexta-feira, 25 de julho de 2014
TATU CANASTRA EM MINAS GERAIS
O Brasil é considerado o primeiro país em diversidade biológica de mamíferos com 652 espécies. A Caxuana Reflorestamento, que está localizada no município de Nova Ponte, na região do Triângulo Mineiro vem fazendo, em parceria com o UNICERP – Centro Universitário do Cerrado – Patrocínio, importante parceria no desenvolvimento de estudos e trabalhos de preservação de fauna e flora, o que tem resultado na coleta de dados e resultados bastante significativos. Tem sido registrados dentro das suas áreas de reservas, animais em risco de extinção. No dia 29 de setembro, próximo ao Rio Claro, por volta das 10 horas, o aluno bolsista Lúcio Mauro Rosa e a professora/pesquisadora, Maria de Fátima Pereira, avistaram e fizeram o registro fotográfico do Priodontes maximus (Kerr, 1792) - Cingulata: Dasypodidae, popularmente conhecido pelos nomes de Tatu-canastra, Tatu-carreta ou Tatu-açu. O Priodontes maximus é o maior tatu existente. Seu comprimento pode chegar a 1,5m, e os adultos podem atingir 60 Kg, que é o caso do registrado na Caxuana Reflorestamento. A fêmea do tatu-canastra possui duas mamas e usualmente tem apenas um filhote por vez, mas o nascimento de dois já foi registrado.
O “status de ameaça” em Minas Gerais do tatu-canastra é de perigo crítico (CR): considerado em risco extremamente elevado de extinção na natureza. Dentro da Caxuana Reflorestamento, além de registros da presença de exemplares de Priodontes maximus, existem vários registros de tocas e atividades alimentares, pois ele é um importante regulador das populações de cupins. A principal ameaça está nas alterações e destruição de seu habtat. Dentro da Fazenda Caxuana Reflorestamento de Nova Ponte, a espécie tem encontrado condições para habitar e reproduzir.
UNICERP – Centro Universitário do Cerrado – Patrocínio
http://www.unicerp.edu.br/versaoanterior/index.php?option=com_content&view=article&id=620%3Acaxuana-reflorestamento-ltda-e-unicerp-uma-parceria-pelo-desenvolvimento-sustentavel-e-responsabilidade-social&catid=1%3Alatest-news&Itemid=140http://www.unicerp.edu.br/versaoanterior/index.php?option=com_content&view=article&id=620%3Acaxuana-reflorestamento-ltda-e-unicerp-uma-parceria-pelo-desenvolvimento-sustentavel-e-responsabilidade-social&catid=1%3Alatest-news&Itemid=140
terça-feira, 22 de julho de 2014
Belo monte do Xingu entrara em operação em 2018
São Paulo – A construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, próxima à cidade de Altamira, no Pará, acaba de ganhar uma pesquisa científica sobre os impactos sociais e ambientais da obra. O trabalho é coordenado pelo cubano Emilio Federico Moran, professor da Michigan State University, nos Estados Unidos.
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A pesquisa, intitulada “Processos sociais e ambientais que acompanham a construção da hidroelétrica de Belo Monte, Altamira, PA”, tem apoio da FAPESP por meio do Special Program Excellence Chairs (SPEC), que visa propiciar a vinda ao Brasil de pesquisadores de primeira linha do exterior para criar núcleos de pesquisa em universidades paulistas.
Com uma longa experiência no Brasil, resultante de quatro décadas de pesquisa sobre as transformações em curso no setor rural brasileiro, em especial na Amazônia, Moran coordena uma equipe multidisciplinar de pesquisadores, de várias universidades brasileiras, centralizada pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais (Nepam) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
O trabalho de campo está em fase inicial de implantação em Altamira. A pesquisa deverá se estender até agosto de 2018. Participam da equipe cientistas da Universidade Federal de Santa Catarina, da Universidade Federal do Pará e da Universidade Estadual do Pará.
“Começaremos com o levantamento dos impactos sobre a população urbana”, disse Moran, desde Altamira, à Agência FAPESP. “Elaborei junto com meus colaboradores um questionário para entender como a construção da hidrelétrica está afetando os moradores antigos, o pessoal que já estava aqui. Depois, enfocaremos os moradores novos, aqueles que vieram atraídos pela obra: operários, comerciantes, engenheiros, profissionais de vários tipos.”
“Também queremos determinar o efeito da usina sobre o setor agrícola, que é um setor muito produtivo nesta região da Amazônia”, prosseguiu o pesquisador.
“A população de Altamira dobrou nos últimos dois anos. Já alcançou 150 mil pessoas. E vários preparativos para receber essa população foram prometidos, mas não realizados a tempo”, comentou. “De modo que Altamira está agora com sua capacidade esgotada em termos de leitos hospitalares, vagas escolares, efetivos de segurança etc., criando-se uma situação caótica para todos na cidade.”
“O supercrescimento deveria ter sido acompanhado por um superinvestimento em equipamentos para atender a essa nova população. A pesquisa poderá mostrar como deveremos agir em futuras hidrelétricas para reduzir os custos sociais e ambientais de grandes projetos como Belo Monte”, disse Moran.
“Esperamos poder subsidiar propostas para um planejamento que considere as pessoas tão importantes como a produção de energia”, disse o pesquisador.
Desmatamento na Amazônia acelera em junho, diz Imazon
oi só as nuvens sumirem de cima de boa parte da Amazônia Legal para os satélites registrarem o tamanho do estrago sobre a floresta. Em junho, quando a cobertura de nuvens não passou de 30% sobre o território, o Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), do Imazon, detectou 843 quilômetros quadrados (km²) de desmatamento, um aumento de 358% em relação a junho de 2013, quando o desmatamento somou 184 km².
O Pará liderou o ranking da destruição, responsável por desmatar 464 km². Amazonas (136 km²), Rondônia (126 km²) e Mato Grosso (115 km²) ficaram respectivamente em segundo, terceiro e quarto lugar.
De acordo com o boletim, 27% do desmate ocorreu dentro de Unidades de Conservação. As mais prejudicadas foram a Área de Proteção Ambiental (APA) do Tapajós (68,25 km2), APA Triunfo do Xingu (51,80 km²) e a Reserva Extrativista (Resex) de Jaci Paraná (24,57 km²).
quarta-feira, 16 de julho de 2014
Aos 40 anos, morre a Ararinha-azul mais velha do mundo
Há duas semanas morreu Presley, o macho de ararinha-azul (Cyanopsitta spixii) mais velha do mundo. Com aos 40 anos de idade, Presley foi um dos últimos da espécie que tiveram a sorte de viver uma parte da vida na natureza. Ele foi o exemplo vivo do desastre ambiental perpetuado pelo tráfico de animais silvestres: retirado de seu habitat natural, foi vendido como animal de estimação nos Estados Unidos, até virar alvo de iniciativas oficiais de conservação, que conseguiram trazê-lo de volta ao Brasil (mas não à natureza) 15 anos depois.
Viveu por quase 10 anos na Fundação Lymington − centro de conservação localizado no interior de São Paulo −, onde foram feitas várias tentativas de reprodução em cativeiro, sem sucesso. Em março deste ano, especialistas da Universidade de Giessen, da Alemanha, colheram sêmen de Presley por eletroejaculação. Porém, os espermatozóides tinham problemas morfológicos e de mobilidade, consequência dos problemas cardíacos e idade avançada da ave.
Presley viveu na Fundação até ser internado no Hospital Veterinário da UNESP de Botucatu, em 20 de junho. Já não se alimentava sozinho. Lá, sob cuidados veterinários, morreu no dia 25.
De acordo com a assessoria do Instituto Chico Mendes, a necropsia de Presley foi realizada no Laboratório de Patologia Comparada de Animais Selvagens (LAPCOM), da Universidade de São Paulo, e as células germinativas da ave foram preservadas (conservação de germoplasma) para serem transplantadas em outro macho, que passaria a produzir o esperma de Presley. Esta técnica já foi realizada em outros grupos de aves e é a última tentativa para incorporar o material genético desta ave no grupo das ararinhas-azuis hoje em cativeiro.
"Ele era um dos últimos indivíduos do ambiente natural. Como essa espécie é extinta na natureza, existem poucas matrizes para reprodução. Ele é muito valioso para ampliar a diversidade genética e evitar os cruzamentos entre aparentados", explica Patrícia Serafini, analista ambiental do Centro Nacional de Pesquisas e Conservação das Aves Silvestres (Cemave/ICMBio).
O ICMBio tem um plano para reintroduzir a espécie de volta no seu habitat. A ararinha-azul está extinta da natureza e só é encontrada em cativeiro.
A copa do mundo ACABOU!!
A quatro anos publiquei neste blog o fim da copa do mundo da Africa e o fim do goleiro do flamengo preso por matar sua mullher, neste ano perdemos no campo, nossos 7 erros capitais foram deflagrados: EGO, DESCONTROLE, VAIDADE, ARROGANCIA, LUXURIA, PREGUIÇA DE TREINAR e o PIOR DE TODOS A AMOSTRA NA SELEÇÃO A FALTA DE GARRA....esqueceram da população ... mais a população deu um show e mostrou que o Brasil é muito mais fora de campo desde do NÃO VAI TER COPA!! esperar mais quatro anos e reinventar o sistema.....
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