quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Habitantes do Cerrado- Indios do araguaia-Olimpiadas Indigenas-Aldeia Gorotire

Esta foto foi tirado em 2015 no evento Olimpiadas Indigenas Mundiais em Palmas no Tocantins ...
Havia muitos indigenas expondo seu artesanato na entrada do evento, muitas etnias de todo o Brasil.
Foram nove dias de provas num encontro inédito na história. Alguns esportes só existem em algumas etnias, e participar deles pode significar mais que competir. A corrida com tora é a prova mais popular e impressionante também. Como eles conseguem correr assim? Com 50, 100, 150 quilos nas costas? “Quando eu nasci, meus pais já corriam, então tudo isso vem atravessando gerações, eu também já estou ensinando aos meus filhos”, diz um competidor.
Jornal Nacional: Isso não é coisa só de homem não, né?
Competidora: Que é isso, não é, é mentira.
As mulheres chegam a correr com até cem 100 quilos apoiados no pescoço. Elas vão se revezando, como numa dança que começam a praticar aos 15 anos.
“Muitas vezes a gente disputa isso como o amor, porque ela faz parte de um esporte que é muito lindo para nós", diz a competidora.
Guerreiros? Ou atletas?  As duas definições se encaixam muito bem.
Palmas é a sede do primeiro evento do tipo com âmbito mundial, que ocorre de 23 a 31 de outubro; Será a primeira edição dos Jogos, que reunirão representantes de 30 países e cerca de 2.200 atletas. O Brasil teve 24 etnias na disputa.Indigenas do povo Kraho do Tocantins boicotaram as olimpiadas, eu estive presente inclusive nas passeatas.
Indias Kayapos da aldeia Gorotire
No final das Olimpiadas fui para aldeia Gorotire-Kayapo em Cumaru do Norte -Pará- Foi um festival de cores e pinturas

 

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